A América do Sul possui grandes diferenças em suas características de relevo, que por sua vez, influenciam no clima e consequentemente na vegetação. Para evidenciar as diferenças no relevo a maquete é uma boa sugestão.

Além de contribuir para mostrar as diferenças nas formas de relevo, a maquete torna mais fácil explicar assuntos como a dinâmica climática no continente e também bacias hidrográficas e sua importância. Assim como fizemos com a maquete do relevo brasileiro, iremos dar o passo a passo de como elaborar a maquete da América do Sul.

  • 5 folhas de EVA nas cores verde, amarelo, laranja e bege e marrom ou papelão pintado nestas cores
  • Mapa hipsométrico do América do Sul e suas curvas de nível por intervalo de altimetria (disponíveis no documento em formato PDF abaixo)
  • Alfinete ou tachinha ou agulha de compasso
  • Tesoura
  • Cola de EVA ou cola branca ou cola quente

1º passo – Impressão das curvas de nível

O documento em PDF abaixo contém as curvas de nível do mapa hipsométrico da América do Sul nas altitudes de 0 a 200 m, 201 a 500 m, 501 a 1000 m, 1001 a 3000 e 3001 m ou mais. A folha está em formato A4, porém pode ser ampliada conforme necessidade, sem comprometimento da qualidade das curvas.

2º passo – traçar as curvas de nível no molde (folha EVA ou papelão)

O 2º passo consiste em traçar as curvas de nível na superfície para o molde escolhida, seja ela na folha EVA ou papelão. Aqui utilizaremos um instrumento para perfurar, que pode ser um alfinete, uma tachinha ou a ponta de um compasso.

É necessário posicionar a impressão das curvas de nível de maneira fixa, para não haver movimentos que comprometam o trabalho. Se necessário, utilize alguma fita adesiva ou um clipe. Os pontos de perfuração devem estar bem próximos uns dos outros.

Lembre-se: a base (altitude de 0 a 200 m – página 2) deve ser na cor verde, seguido da cor amarelo (201 a 500 m – página 3), laranja (501 a 1000 m – página 4), bege (1001 a 3000 m – página 5) e marrom (3001 m ou mais), para obedecer a convenção cartográfica de variação de cores frias (verdes e azuis) para cores quentes (amarelos, laranjas, vermelhos e marrons).

3º passo – separação dos intervalos altimétricos e colagem

Após terminado a perfuração das curvas de nível de todos os intervalos altimétricos, é necessário destacá-las. Caso os pontos perfurados tenham ficado bem próximos um dos outros, o processo para destacar os moldes das curvas de nível será mais fácil, do contrário, será necessário a utilização de uma tesoura.

No momento da colagem, é importante que o mapa hipsométrico seja visualizado (página 1), para auxiliar no posicionamento das curvas de nível dos diferentes intervalos altimétricos umas sob as outras.

Para finalizar o trabalho, sugeri aos alunos que elaborassem um documento com as principais características de cidades da América do Sul pré-selecionadas e sorteadas entre eles, incluindo um climograma e a foto de uma paisagem natural e urbanizada. O climograma foi feito seguindo o tutorial aqui do site que você encontra neste link.

O resultado do trabalho com meus alunos foi impressionante! Notei uma maior compreensão das relações entre as características de clima, relevo e vegetação, que muitas vezes em um mapa bidimensional ficaria abstrato e poderia não motivar os alunos da mesma maneira. Porém, esta é apenas umas das formas de trabalhar este tema.

Se você tem sugestões ou dúvidas, deixe seu comentário abaixo e não deixe de seguir nossa página nas redes sociais par acompanhar as novidades. Muito obrigado!

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